Na crise permanente no ambiente da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) há um debate interno na oposição sobre o que fazer com a reitora Ludmilla Oliveira, que perdeu o título de doutora após ser acusada de plágio na tese.
Pela legislação ela deve ser destituída após romper todas as instâncias.
Há duas linhas de atuação.
A primeira é de colocar ela fora do cargo o mais rápido possível. Essa corrente é alinhada ao mais votado nas eleições de 2020, Rodrigo Codes, que tem meios políticos e morais para ser nomeado pró-tempore, caso a destituição leve em conta a chapa, que inclui a saída do vice-reitor Roberto Pordeus.
A segunda linha é mais cautelosa e prefere que os recursos sejam concluídos para tomar uma decisão via Conselho Universitário sem provocar instabilidade. A ideia é deixar a reitora “sangrando” e inviável na eleição do ano que vem. Essa corrente é alinhada ao segundo colocado de 2020, Jean Berg.
O futuro da Ufersa está à deriva.