Desgastada e com as redes sociais materializando o desempenho da gestão por meio de críticas a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) tem muito pouco o que mostrar ao povo de Mossoró.
Salário em dia é o mantra.
A lógica do rosalbismo é encarar jornalistas como serviçais que não devem fazer perguntas incômodas nem críticas à gestão. Publicidade é encarada como soldo em troca de silêncio para quem tem blog.
A nova tática da prefeita é proibir que secretários deem entrevistas aos veículos de comunicação não alinhados ao Palácio da Resistência. Nas rodas de conversas entre jornalistas as reclamações são constantes.
Os colegas relatam que as desculpas sempre giram em torno da incompatibilidade de agenda. Os convites são constantemente rejeitados e um simples esclarecimento pode demorar horas para ser apresentado por escrito.
Faz tempo que não ouço nem assisto entrevistas dos auxiliares da prefeita na mídia local. A própria prefeita só se manifesta por meio dos canais oficiais do município.
A guerra silenciosa de Rosalba com a mídia local expõe um pouco do autoritarismo ultrapassado de sua gestão que atua como se ainda estivesse nos anos 1990.
Todo jornalista sério quer abrir espaços para a gestão independente de quem seja porque sua preocupação principal é com o público. Os secretários e a prefeita têm a obrigação de se comunicarem com o povo.
Essa birra é sintoma de falta do que mostrar e medo de ter que se explicar.