A nova sucessão de vexames de Fábio Faria

Fábio passa por vexames em defesa de Bolsonaro (Foto: Sergio Lima/AFP)

O ministro das comunicações Fábio Faria (PSD) protagonizou uma nova sucessão de vexames nos últimos dias ao atuar numa defesa cega e intelectualmente desonesta do presidente Jair Bolsonaro.

A primeira vergonha foi em um discurso em que se virou para Bolsonaro para dizer (veja vídeo AQUI) o Governo do Rio Grande do Norte está usando recursos destinados pela União para ações contra covid-19 para pagar salários atrasados.

O irônico nesta história é que Fábio é filho de Robinson Faria (PSD), o governador que deixou quatro folhas em aberto para serem quitadas pela sucessora Fátima Bezerra (PT). Inclusive, Fábio errou a conta ao afirma que eram três folhas atrasadas.

Fábio mentiu claramente porque o Fundo Estadual de Saúde recebeu R$ 296,5 milhões para o combate à pandemia mais R$ 32,2 milhões para a Lei Aldir Blanc. Outros R$ 440 milhões vieram a título de compensação pelas perdas de receitas causada pela crise sanitária. Este último repasse foi dinheiro para ações ordinárias.

O recurso extra para o pagamento dos salários atrasados veio em boa parte do Super Refis em que o Governo criou condições especiais para contribuintes quitarem débitos em atraso com o fisco estadual.

O outro vexame protagonizado por Fábio Faria foi um bate boca no Twitter com os jornalistas Carlos Andreazza (CBN) e Felippe Hermes Infomoney.

Andreazza expos o comportamento de puxa saco exercido por Fábio como ministro provocando uma reação visceral do auxiliar de Bolsonaro.

Já Hermes reclamou da situação da Empresa Brasileira e Comunicação e no meio da discussão Fábio questionou anunciantes da Infomoney como a XP, tentando intimidar o profissional.

O comportamento de Fábio Faria tem chamado atenção pelos exageros na defesa do presidente.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto