A semana que acaba hoje é sem dúvida a pior para Fátima Bezerra (PT) desde que ela se tornou governadora. Enquanto cumpria agenda nas Escandinávia pipocara nas redes sociais e mídia tradicional notícias negativas que ajudaram a desgastar a imagem da petista.
A saúde foi protagonista dos piores momentos. A lotação do Hospital Walfredo Gurgel teve como cereja do bolo de ódio festivo da oposição a morte sem atendimento do comerciante José William, um escândalo que será investigado pelo Ministério Público.
Na CPI da covid, o presidente da comissão Kelps Lima (SD) seguiu vazando informações sigilosas em entrevistas e foi ao delírio com o resultado da sessão secreta com o viu o empresário Paulo de Tarso, dono da Biogeoenergy, que teria denunciado autoridades nordestinas.
Kelps contou a história sem dar os nomes aos bois e sem ser contestado por ninguém do governo.
Em Mossoró numa trapalhada monumental a gestão de Fátima viu a Infracea ameaçar suspender as atividades no Aerporto Dix-sept Rosado, inviabilizando os voos. Somente após o assunto emergir à opinião pública foi que o Governo resolveu o caso.
Para piorar ainda mais a situação, um dos nomes estratégicos da cúpula da segurança da pública estadual Ivênio Hermes perdeu a cabeça com uma brincadeira de criança e desferiu dez tiros na casa de um vizinho. O governo ainda titubeou em exonera-lo, mas a situação era insustentável.
Foi uma semana para Fátima Bezerra esquecer. O seu governo ficou nas cordas.