Ontem à tarde estava em São Miguel em viagem de trabalho pela UERN onde sou servidor concursado para o cargo de jornalista há cinco anos. Toda vez que olhava o celular uma novidade. Meu lado repórter estava em polvorosa com as notícias de Brasília, mas minha porção assessor de comunicação prevalecia.
Ficou para hoje essa postagem. O depoimento do senador Delcídio Amaral não poupa ninguém. Dilma, Lula, PT, Aécio e outros tucanos.
Delcídio fala com a autoridade de quem foi tucano de alta plumagem a ponto de ser diretor da Petrobras nomeado por Fernando Henrique Cardoso e depois cardeal do PT com força total dentro do partido nos últimos anos.
Ele denunciou todos sem dó nem piedade. Mostrou franqueza a ponto de reconhecer que Dilma cortou o barato da corrupção em Furnas logo que foi informada da farra da propina na estatal.
O senador é um homem bomba para governo e oposição a ponto de neutralizar o jogo retórico de quem aponta o dedo sujo para o oponente.
Em meio a isso a revelação de uma gravação do ministro da educação Aloízio Mercadante interferindo nas investigações jogando por terra o discurso petista de que a Polícia Federal e o Ministério Público têm liberdade porque o PT deixa as investigações acontecerem.
No meio disso, militâncias se degladiam nas redes sociais defendendo quem considera o menos ruim. À margem desse debate emergem malucos como Jair Bolsonaro fazendo muitos de nós compreenderem os motivos que levaram Hitler a chegar o poder na Alemanha.
Derrubar Dilma para botar quem? A linha sucessória dela está toda contaminada com a água suja da Operação Lava Jato.
Num raciocínio simplista a solução é implodir a política e começar tudo de novo.
