
Com aprovação de quase 70%, o prefeito Allyson Bezerra (SD) passou no primeiro teste de avaliação popular, o dos 100 primeiros dias.
A lua de mel com o eleitor segue em curso, mas não será eterna.
O namoro com o eleitor que virou casamento em 15 de novembro começa a encontrar suas primeiras crises. Ainda são tímidas, diga-se, mas como nos relacionamentos amorosos temos que cuidar de tudo com muito cuidado e carinho.
Chamo atenção para dois segmentos que estão amuados com o prefeito: o cultural e o empresarial. Não são poucas as reclamações públicas dos artistas da cidade em suas redes sociais.
É gente relevante, vista e ouvida. Influenciam.
Entre os empresários a chateação é no setor de bares e restaurantes. Esses são mais discretos, mas se sentem desprotegidos pela falta de fiscalização em cima dos protocolos de biossegurança.
Temem ser prejudicados pelos que não assumem as responsabilidades.
Allyson é popular. Francisco José Junior também já foi. Não quero aqui forçar uma comparação entre os dois, mas lembrar que o “pobrezinho”, apelido que o o consagrou nas urnas, ainda não construiu uma base social que lhe blinde como Rosalba foi blindada na última quadra histórica e que basta uma fagulha estourar para que, digamos assim, uma onda de comentários negativos tome conta da cidade.
Foi assim que Francisco José Junior se deu mal. Rosalba ainda foi competitiva até o final porque tinha uma história sólida em Mossoró.
Casamento é botar um tijolinho no lugar todos os dias e no caso da gestão pública o divórcio pode ser em 2024.