O prefeito Allyson Bezerra (União) tem vivido os piores momentos da sua gestão no ponto de vista moral e administrativo.
Os escândalos se sucedem.
Listemos: compra superfaturada de jarros denunciada pelo vereador Paulo Igo (Avante), a situação ilegal de manter um secretário (Kadson Eduardo) condenado por falsificação de documento, contrato de R$ 5 milhões com buffet, nepotismo e as suspeitas de superfaturamento de cachês do Mossoró Cidade Junina reveladas em áudio vazado do agora ex-gestor cultural Thiago Bento.
A estratégia do prefeito foi montar um gabinete de crise, mas não para esclarecer as histórias. A estratégia é fuçar a vida dos que criticam a gestão e revelam as denúncias. Se não acharem nada, eles inventam com todo o roteiro clássico das fake news.
Allyson, cada vez mais demonstrando o caráter autoritário e perseguidor, levou tudo para o lado pessoal e o que deveria ser um gabinete de crise atua como um legítimo “gabinete do ódio”, bem ao estilo bolsonarista.
Estão fuçando a vida pessoal de jornalistas, políticos de oposição e assessores. Nem os familiares são poupados.
Este jornalista foi a primeira vítima, mas a máquina de moer reputações está a todo vapor fuçando a vida alheia com todo tipo de baixaria travestida de reportagem investigativa.
Nem parece que a aprovação do prefeito está nos píncaros da glória, o que reforça o perfil autoritário.