No dia 22 de março o juiz de execuções penais de Natal Henrique Baltazar alertou que se providências não fossem tomadas o dia 27 de março seria de terror por se tratar do aniversário da facção criminosa Sindicato do RN.
A declaração resultou em muito estardalhaço, sensacionalismo e atrasou a retomada de atividades presenciais nas universidades e nas escolas públicas.
O fato é que o dia 27, mais conhecido como ontem, foi o terceiro consecutivo sem registros de atos terroristas no Rio Grande do Norte.
Terror mesmo para a bandidagem com a “Operação Agere Pro Viribus”, que ao longo do dia prendeu 72 suspeitos de participações nos ataques. Some-se aos seis tornozelados descumprindo semiaberto e chagamos a 78 presos no dia que todos temiam ser de caos no Estado. O recorde de prisões em um único dia desde 14 de março.
Algumas pessoas tocaram terror nas redes sociais dizendo que os fogos de artifícios estourados seriam o prenúncio de uma noite de terror.
Não foi o caso.
Aos poucos o clima de medo vai arrefecendo sem precisar convocar Garantia da Lei e da Ordem (GLO), sem transferir o poder da segurança pública ao Exército nem negociar com facções criminosas.
Isso é um fato que precisa ser registrado.