No dia 26 de julho deste ano Juliana Soares foi encurralada em um elevador pelo então namorado Igor Cabral onde levou 61 socos que chocaram o Brasil.
Ainda tentando se reconstruir da brutalidade sofrida, Juliana recebeu acolhimento e apoio de várias mulheres, inclusive integrantes do movimento feminista.
Ela acabou se aproximando de parlamentares do campo progressista.
Foi aí que o tenebroso vereador do MBL Matheus Faustino (UB) trouxe Juliana para uma nova armadilha que gerou a segunda onda de agressões, desta vez o alvo foi a dignidade de uma mulher vítima de 61 socos que configuraram em tentativa de feminicídio.
Saiu de cena o elevador e entrou o antipetismo que Faustino usa para ganhar engajamento e popularidade nas redes. Os socos foram substituídos por insultados grotescos.
Faustino fez menções a aproximação de Juliana com mulheres do PT e soprou um apito de cachorro para que seus seguidores disparassem as maiores atrocidades (veja o vídeo que postamos abaixo).
Hoje, Faustino retomou o tema que ganhou uma repercussão negativa a partir do vídeo postado pelo Blog do Barreto que se seguiu de vários textos e vídeos veiculados por outros perfis na mídia potiguar.
Faustino não focou em condenar a violência simbólica sofrida por Juliana. Dobrou a aposta dizendo que a vítima de uma violência brutal errou em se aproximar do PT, se gabou das visualizações que obteve no vídeo anterior e disse que conseguiu fazer a mulher perder 17 mil seguidores.
É inacreditável que o que Faustino faz sem ser incomodado. O caso é mais que uma simples quebra de decoro parlamentar por violência política de gênero é uma segunda agressão a Juliana que não merece nada menos que apoio.
Os socos deram lugar aos insultos dos seguidores de Faustino sem qualquer repreensão do parlamentar.
A postura de Faustino é digna da cassação que ele quer impor a colega Brisa Brachhi (PT).
Não por acaso ele integra o MBL, movimento de Mamãe Falei, aquele deputado que foi cassado porque ao analisar a beleza das ucranianas refugiadas de guerra falou que elas “eram fáceis porque eram pobres”.
