
Desde o dia em que foram eleitos deputados estaduais Isolda Dantas (PT) e Allyson Bezerra (SD) se tornaram os alvos preferenciais do rosalbismo.
Com o grupo de Tião Couto/Jorge do Rosário subestimado por causa das digitais colocadas no fracasso eleitoral do ex-governador Robinson Faria (PSD), a dupla de jovens parlamentares passou a ser fiscalizada pela mídia e militância rosalbista.
Qualquer deslize terá amplitude nas redes sociais. Seus gestos serão alvo de distorções implacáveis do “tribunal do Facebook” ou de algum meme arrasador.
Enquanto isso, a mídia independente será sufocada por meio de pressões financeiras, assédios e “pedidos de cabeças” nos bastidores.
A máquina está azeitada.
Um pedido de diária para representar a Assembleia Legislativa fora do Estado é tratado como “passeio às custas do contribuinte”.
Isto está acontecendo com Allyson.
O voto em favor do acordo firmado entre Sinte e Governo do Estado referendado pelos professores em assembleia vira uma “traição” contra os trabalhadores.
Isto aconteceu com Isolda.
Por diferenças políticas e ideológicas, Isolda e Allyson estão em campos opostos. Trocando em miúdos: não se unem, não se misturam. São os principais pilares da oposição pela representatividade dos mandatos e por isso acabam tratados como alvos preferenciais de uma máquina de destruição de reputações custeada pela publicidade oficial.
Desunidos, não se protegem entre si. Allyson andou referendando a tese de que Isolda votou contra os professores, o que em nada agrega politicamente para a oposição. Pelo contrário, gera mais distanciamento. A petista pelo visto já percebeu a armadilha e tem evitado confronto aberto com o colega.
Enquanto isso, o rosalbismo está unido, coeso e pronto para compartilhar e curtir cada ataque contra eles nas redes sociais.
A prefeita Rosalba Ciarlini (PP) tem uma vantagem monumental com isso. A onda de distorções e fake news padrão MBL está do lado dela.