Apelo as fake news pela extrema-direita é falta de propostas e sinal de que Fátima virou o jogo na crise da segurança

Governadora demonstrou poder de reação na crise (Foto: Elisa Elsie)

A crise da segurança iniciada há uma semana no Rio Grande do Norte começou com o Governo do Estado titubeando e demonstrando fragilidade quando o secretário de segurança Coronel Araújo reconheceu que o serviço de inteligência sabia dos ataques.

Esta página segue a linha de que faltou competência para agir preventivamente embora haja quem discorde por entender que os mais de 100 ataques na madrugada do dia 14 poderiam ter tido um volume ainda maior.

Enfim.

A oposição, como era de se esperar, surfou na onda atacando a governadora Fátima Bezerra (PT). No entanto, na medida em que ela foi tomando as medidas necessárias, como acionar o Ministério da Justiça, criação do gabinete de crise, firmando parcerias com prefeitos e poderes e a onda foi diminuindo a oposição de extrema-direita ficou sem ter o que dizer.

Em vez de fazer uma crítica honesta sobre a não aplicação de mais de R$ 100 milhões do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) entre 2019 e 2022, preferiu insistir em pedidos de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que se mostraram desnecessários.

Como bem pontuou o professor Daniel Menezes, no Blog O Potiguar, se a governadora cede as pressões por GLO demonstraria a mesma fraqueza de seus antecessores. “Ao contrário de gestões anteriores, Fátima não abriu mão do cargo e vem controlando a crise sem se afastar dele. Pode perceber, caro leitor, que depois que a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) foi recusada e os atentados terroristas foram praticamente a zero, a oposição silenciou. Há outro efeito a ser levado em conta. Sedimentou se a ideia de que os presos organizaram esses atos de violência porque o governo recusou regalias. Essa constatação coloca o governo como duro contra os apenados e que não tece acordo. É por aí que o grupo de situação estabelece um discurso para agir e manter a legitimidade”, escreveu.

Diante dos fatos e da falta de propostas e colaboração, a extrema-direita potiguar apostou em mais caos. Primeiro espalharam todo tipo de informações falsas sobre os ataques terroristas. Segundo apostaram na radicalização com a convocação de um protesto fracassado na frente da Assembleia Legislativa antecedendo um pedido de impeachment de Fátima Bezerra sem qualquer sustentação jurídica.

A aposta nas fake news esconde a falta de proposta dos extremistas de direita e é um sintoma de que a governadora está tomando as medidas corretas.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto