As estratégias por trás da colocação do nome de Larissa no jogo eleitoral

Larissa deixou cargo na Assembleia Legislativa para ficar disponível nas eleições deste ano (Foto: arquivo)

A eleição de 2020 é ocaso ou mais um suspiro político para o grupo da vereadora Sandra Rosado (PSDB). Vai depender do que as urnas vão dizer.

Acostumado ao protagonismo na política local, o sandrismo perdeu espaço desde que se tornou aliado da prefeita Rosalba Ciarlini (PP).

Ainda assim, o sonho acalentado há anos é o de indicar o vice da atual prefeita. Em 2016 quando tinha bem mais peso político que hoje não deu. Contentou-se com a articulação que levou Larissa de volta a Assembleia Legislativa em 2017.

Para 2020 o cenário é ruim para reivindicar a vaga no rosalbismo, mas Sandra não desiste. Larissa se desincompatibilizou para ficar disponível para compor chapa ou ser candidata.

Fala-se que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Arena das Dunas seria um trunfo tendo em vista a proximidade de Larissa com o presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB). A investigação seria uma forma de emparedar a prefeita de Mossoró, um dos principais alvos.

Até aqui não há qualquer indício que se confirme essa especulação. Ezequiel tem tratado o tema de forma republicana dando autonomia aos deputados sem interferir.

A colocação de Larissa no jogo eleitoral tem fortes sinais de que a pressão será em vão. O grupo não agrega politicamente por não ter mais a força de antes.

Aí resta perguntar: sem espaço como vice de Rosalba, Larissa comporia com algum nome da oposição? Ela sairia candidata em chapa própria indo para mais um sacrifício político? Vai para a vereança onde certamente seria uma ótima puxadora de votos?

O certo é que Larissa é um dos melhores quadros dos Rosados e a submissão de seu nome a mais um desgaste eleitoral pode finalizar uma carreira política que tem muita lenha para queimar.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto