Mossoró está sem gás, asfixiada. A frase vai da analogia à literalidade.
Na literalidade temos o caso da Indústria Nordestina de Gases (ING) que suspendeu o fornecimento de oxigênio para pacientes que recebem os serviços em casa e das unidades médicas do município.
Na analogia temos uma miríade (quantidade indeterminada, porém considerada imensa) de problemas. Passa pela própria incapacidade de pagar a ING e outros fornecedores passando pelos atrasos dos terceirizados, comissionados e efetivos.
Mas inclua também a explosão de violência com mais de 200 homicídios, a falta de combustível das viaturas da Guarda Municipal e fiscalização do trânsito passando pelas constantes ameaças de médicos de interromperem serviços por falta pagamento.
Mas os problemas não se resumem aos inquilinos do Palácio da Resistência. O Corpo de Bombeiros de Mossoró está em vias de se “auto-interditar”, a Polícia Militar funciona em condições precárias e a Reitoria da UERN está ocupada por estudantes.
Mossoró precisa de gás.