Ato terrorista contra Bolsonaro e a necessidade de reencontro com o bom senso

A política brasileira em sua história sempre foi marcada pela violência, golpes de estados (alguns apelidados de “revolução”) e decisões de cima para baixo. A apatia do grosso do eleitorado se mistura com o radicalismo de fanáticos travestidos de ativistas políticos.

O ato terrorista contra Jair Bolsonaro (PSL) praticado por um cidadão estúpido é um capítulo marcante no que vem acontecendo no Brasil desde as manifestações de 2013. Chegamos ao ápice de um ambiente político hostil e polarizado que compromete a qualidade do debate político.

O resultado natural destas eleições pode estar comprometido pela passionalidade que o ato terrorista praticado contra o líder nas pesquisas presidenciais. O eleitor pode se deixar levar pela comoção deixando de lado as ideias repugnantes propostas por Bolsonaro.

O momento exige racionalidade aos nossos líderes políticos. Não acrescente culpar o discurso de ódio propagado por Bolsonaro pelo atentado de ontem. Seria culpar a vítima, coisa que a esquerda sempre alerta quando estúpidos (boa parte deles eleitores do “Mito”) culpam as roupas curtas das mulheres quando elas são estupradas.

A hora é de ter calma e lutar para que a nossa democracia sobreviva a esse clima de violência que está marcando essas eleições.

Nada, absolutamente nada, justifica um ato de violência contra Bolsonaro ou qualquer outro ser humano. Pouco importa se ele andou pregando que ia “metralhar” a “petralhada” ou se ele ter demonstrado desprezo a nossa cultura ao comentar a tragédia do Museu Nacional.

As ideias repugnantes de Bolsonaro precisam ser combatidas com argumentos e não com violência. Cá do meu canto, o que penso sobre ele não vai mudar porque ele foi alvo de um ato terrorista de um imbecil que precisa ser julgado e pagar pelo que fez.

Este operário da informação deseja pronta recuperação ao candidato e que ele possa participar das eleições em condições de igualdade com os seus adversários e que as eleições sejam decididas com argumentos racionais e não no sentimento de compaixão do eleitor que pode nos custar muito caro no futuro, inclusive colocando a nossa democracia em risco.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto