O púlpito vazio foi a cara da postura de Allyson Bezerra (UB) em relação ao debate da TCM ocorrido nesta quinta-feira.
O espaço vazio fez com que os quatro candidatos da oposição fizessem perguntas sem respostas ao candidato a reeleição, que do alto da popularidade e folga nas pesquisas de intenção de voto subiu no salto Luís XV e deu de ombros para a necessidade de confrontar e ideias e prestar esclarecimentos.
O debate foi um festival de perguntas sem respostas porque o protagonista destas eleições não estava presente.
Os adversários falaram das cobranças exorbitantes do IPTU, de como Mossoró paga caro demais pela coleta de lixo, a destruição do Nogueirão, o caos na saúde, os péssimos números da educação e desempenho pífio da gestão de Allyson no ranking de eficiência administrativa da Folha de S. Paulo.
Allyson escolheu o que julgou ser o desgaste menor: ser chamado de fujão/covarde, deixar perguntas sem respostas e a imagem que ilustra este texto do púlpito vazio.
Seria muito pior ter que explicar como Mossoró paga 363% a mais do que Campina Grande em coleta de lixo tendo uma população a equivalente a 63% da terra do “Maior São João do Mundo”.
Imagina ter que justificar como enfiou 77 mil imóveis no SPC e na dívida ativa ou sobre como comprou R$ 18 milhões em ar-condicionado para escolas incapazes de receber os equipamentos e depois de 25 meses gastou mais R$ 3 milhões para fazer a adequação.
Melhor não ir ao debate, botar os asseclas para ironizar os questionamentos pertinentes da oposição e respirar aliviado por não ter deixado os adversários fazerem com ele o que ele fez com a então prefeita Rosalba Ciarlini (PP) há quatro anos.