O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou três dias no Rio Grande do Norte com agendas em municípios da Grande Natal. Fora o evento do PL Mulher e o comício realizado em Parnamirim, os demais eventos chamaram atenção pelo público aquém do esperado.
A situação constrangedora, gerou a necessidade de ir a locais de grande aglomeração como o comércio do Alecrim e a área de bares de Ponta Negra para ao menos juntar um punhado de pessoas em torno de si para gerar imagens para a militância contrapor a imprensa que não segue a linha da extrema direita.
Foi uma sucessão de eventos exibicionistas e sem lógica num contexto em que não estamos em ano eleitoral e não faz sentido fazer atividades de rua como se estivemos em período de eleições.
Bolsonaro faz isso porque como todo populista sente a necessidade de se exibir em público por mais que o ambiente não seja favorável como no Alecrim onde populares começaram a fazer referências a Lula enquanto ele desfilava nas ruas apertadas do entorno do Camelódromo.
Vamos ao VAR? Um outro ângulo, mais aberto, mostra como tinha pouca gente seguindo Bolsonaro no bairro do Alecrim ontem no começo da tarde. Além disso, ainda tivemos gritos de "Lula! Lula!". O Alecrim é um bairro de comércio popular na capital do Rio Grande do Norte. pic.twitter.com/8vslZc3tXU
— Bruno Barreto (@Barreto269) December 2, 2023
A agenda também foi vazia de conteúdo.
Nada além das surradas frases de efeito extremistas, dos questionamentos as eleições e os ataques abaixo da linha da cintura contra o presidente Lula (PT) e o ministro da justiça Flávio Dino, recentemente indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Não foi apresentada uma pauta objetiva para se contrapor aos governos do PT em nível estadual e federal. Foi um deprimente espetáculo exibicionista pobre de conteúdo de um ex-presidente que não tem nada de relevante a dizer.