
Inicialmente iria abordar que o caso da Porcelanatti era símbolo do fracasso da política de geração de empregos da administração de Rosalba Ciarlini (PP) a frente dos destinos de nossa cidade. Mas sequer existe uma política de geração de empregos na Prefeitura de Mossoró para ser considerada ruim.
A prefeita ao longo destes anos sempre evitou contato com as entidades empresariais e quando aborda o tema é via variações positivas do CAGED tentando colar sua imagem no que não tem influência dela.
A economia de Mossoró não tem na sua líder maior um alicerce. Rosalba ignora a saída da Petrobras e aplaude o paliativo que será a vinda das empresas privadas que ganharam o direito de explorar os campos maduros, proposta defendida pelo cunhado Betinho Rosado na década passada e bandeira herdada pelo deputado estadual Beto Rosado.
Quando o Governo Federal manteve a suspensão da medida antidupung, que prejudica a indústria salineira, a prefeita também preferiu calar-se.
Mas a prefeita foi além: ano passado nas vésperas da eleição cujo filho era candidato a vice-governador a gestão de Rosalba promoveu um estelionato eleitoral ao iludir centenas de desempregados que formaram fila na porta da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico para pedir empregos.
Era tudo falácia.
A Porcelanatti não poderia voltar a funcionar em Mossoró naquele momento e esta página e outros jornalistas atentos alertaram. A previsão, na pior das hipóteses, era de retomada dos trabalhos em janeiro deste ano.

Nem em 2018 nem em 2019.
A empresa nunca voltou a funcionar e agora os ex-empregados estudam pedir a falência da empresa.
Ao colocar suas digitais com fins eleitoreiros nesta história Rosalba fica com a credibilidade abalada. Vale lembrar que no passado ela jactou-se de atrair a empresa que demorou anos para começar a funcionar.

Nas redes sociais circulam vários vídeos e fotos mostrando a ira dos mossoroenses com essa história de enganação.
Como disse em vídeo em nosso canal no Youtube: a prefeita deve um pedido de desculpas ao povo de Mossoró.