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É um erro subestimar Zenaide

As últimas pesquisas mostram um cenário em que se eleições fossem hoje as duas vagas em disputa seriam do senador Styvenson Valentim (PSDB) e da governadora Fátima Bezerra (PT).

A senadora Zenaide Maia (PSD) ficara em terceiro.

Apostar que esse quadro vai ser mantido é um erro. Primeiro porque o eleitor demora assimilar que serão dois votos para o Senado ano que vem. Segundo que esse contexto é um trunfo para Zenaide.

Ela tem um perfil progressista sem estar em um partido de esquerda. Isso faz ela agradar muito uma parcela do eleitorado sem provocar a repulsa do outro campo.

Esse é o grande trunfo para Zenaide numa eleição de dois votos em que uma candidata, no caso Fátima, é muito identificada com a esquerda, e o outro, Styvenson, é muito ligado a direita.

Isso torna Zenaide muito forte. Subestimar a senadora é um erro crasso!

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Allyson é favoritaço para 2026

Allyson Bezerra (UB) é um fenômeno midiático. Governando a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte ele está com o nome completamente massificado em todo o Estado.

É um feito e tanto tendo em vista que ele não está presente diariamente na mídia natalense, a mais influente do RN.

Ele lidera com folga todas as pesquisas para o Governo e na da Seta há um dado que me impressionou: ele tem 37% de intenção de voto na espontânea (quando não há lista de candidatos), o que indica uma cristalização dos votos há um ano e meio das eleições.

À título de comparação o presidente Lula da Silva (PT), que está no cargo pela terceira vez, está com 49% na espontânea nesta mesma pesquisa.

Além disso, ele é o mais citado para deputado federal e o terceiro mais lembrado para estadual, cargos para os quais o nome dele nunca foi cogitado.

Para se ter ideia, a última vez que alguém deixou uma Prefeitura para se eleger governador foi Wilma de Faria que largou o comando de Natal. Na pré-campanha de 2022 ela iniciou em terceiro lugar. Quando Carlos Eduardo Alves tentou fazer a mesma coisa em 2018 sempre ficou atrás de Fátima Bezerra (PT).

A disputa para o Governo do RN não tem um favorito, mas um favoritaço.

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Styvenson x Allyson: está tudo errado nessa treta!

Toda obra precisa de alvará. Seja para construir uma casa ou um hospital. É rotina na vida dos burocratas de qualquer prefeitura interditar obras que não tiveram autorização para começar.

Ponto!

Dito isso nem deveria existir essa polêmica envolvendo o prefeito Allyson Bezerra (UB) e o senador Styvenson Valentim (PSDB).

Primeiro porque Allyson, por mais defeitos que tenha, não tem culpa se a obra do Hospital Infantil começou sem ter alvará.

Segundo porque tanto o hospital infantil quanto o hospital do câncer, que está com a mesma irregularidade, não estão sendo construídos com emendas de Styvenson.

O senador mandou verba de custeio para aquisição de equipamentos, insumos e realização de procedimentos médicos.

O parlamentar aproveitou a história para reforçar que é o “pai das crianças” como se tivesse enviado recursos para investimentos, o que não é verdade.

Por todos esses motivos a reação de Styvenson contra Allyson é desproporcional e politiqueira.

Não duvido da capacidade de Allyson fazer política rasteira, mas nessa história aí não tem como acusá-lo disso.

A Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e Infância de Mossoró (Apamim) e a Liga de Mossoró – Estudos e Combate Ao Câncer que cuidem de tirar o alvará e fazer as obras dentro da regularidade.

Diga-se de passagem, as duas entidades até hoje ficaram em silêncio sobre a distorção que Styvenson faz sobre os recursos das emendas.

Também pudera, o Blog do Barreto já provou com documentos que nunca foi dinheiro para investimentos.

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De olho em 2026, Allyson trata matéria paga como “mídia espontânea” para se promover fora de Mossoró

Na última quinta-feira o prefeito Allyson Bezerra (UB) gravou um vídeo dizendo que Mossoró foi destaque nacional com uma reportagem no site Antagonista, a fala claro, puxa para ele o mérito nisso tudo.

Na verdade, a publicação saiu na Revista Crusué, uma publicação bolsonarista, no sábado passado e foi reproduzida pelo site.

O que Allyson omite dos seus seguidores é que se trata de informe publicitário, a famosa “matéria paga”. Não há crime nisso, diga-se de passagem. Grandes veículos de comunicação publicam esse tipo de material.

Crusué/Antagonista sequer mandou equipe a Mossoró (Imagem: reprodução)

Nada disso fere a ética jornalística. Quem feriu a ética é o prefeito que está omitindo que foi a própria comunicação do município que produziu o material e enviou para a Revista Crusué para Allyson tratar nas redes sociais como mídia espontânea.

Não é!

A matéria não traz qualquer dado comparativo para afirmar que Mossoró “surpreende o Brasil com economia forte e custo de vida baixo”. É só uma reprodução dos clichês de sempre sobre a pujança da cidade, sem qualquer novidade.

Para quem entende de jornalismo é facilmente percebido que a Crusué sequer mandou equipe a Mossoró e a foto usada para ilustrar é do Wikimediacommons.

Naquele mesmo 29 de março outra matéria com o mesmo teor foi veiculada no G1, portal do Grupo Globo. Com mais critérios éticos que o site bolsonarista, a informação de que se trata de publicidade é estampada acima da manchete.

Esta reportagem não foi repercutida pelo prefeito em suas redes sociais porque seria facilmente percebido que a verba publicitária estava sendo usada.

Allyson está tentando promover o nome dele fora de Mossoró para ser candidato ao Governo do Estado e está usando a publicidade institucional do município para isso.

Nas redes ele joga como se fosse tudo mídia espontânea, mas não é.

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Projeto ruim de Allyson abala imagem de aliado

Com aquele estilo peculiar que mistura Pablo Marçal com Valdemiro Santiago, o prefeito Allyson Bezerra (UB) anunciou a criação de 800 vagas de professores auxiliares na rede municipal de ensino para atender alunos com deficiência ou Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A fanfarra nas redes sociais durou pouco.

Logo o teor do projeto veio à tona e se descobriu a ideia bizarra de colocar pessoas sem qualquer qualificação para atender alunos que precisam de atenção especializada.

Ao propor que basta ser maior de 18 anos e ter o ensino médio completo para a função de auxiliar de sala de aula, Allyson está ferindo a Lei Brasileira de Inclusão e a Lei Berenice Piana.

Mais do que uma farsa, a iniciativa de Allyson colocou nas cordas um de seus principais e mais qualificados aliados: o vereador Petras Vinícius (PSD).

É visível o constrangimento do vereador que desconversou ao ser questionado pelo Blog do Barreto na semana passada (leia AQUI).

A imagem de defensor das pessoas com deficiência e TEAs ficou abalada.

Na postagem do Blog do Barreto sobre o comportamento dele em relação ao projeto no último sábado provocou uma série de comentários negativos.

“Só é da inclusão para receber os votos, na hora da luta, é pelo prefeito mesmo”, afirmou o perfil Fran Rocha. “Morrendo de medo de perder os privilégios com o coroné”, comentou Genaide Silva.

“O que ele conseguiu foi o próprio sucesso e benefício. É conhecido como “arroz de festa” porque só aparece nos ambientes de inclusão para tirar foto”, afirmou Fábio Rodrigues.

Não há qualquer sinal de que o prefeito vá recuar a proposta. Para Petras ficará o desgaste com sua principal base de apoio que fez dele o vereador mais votado nas eleições de 2024.

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Cai o mito do Styvenson antipolítico e contra mentiras

A gênese do mito Styvenson Valentim (PSDB) é o do capitão da Lei Seca incorruptível, capaz de prender até políticos poderosos bêbados ao volante.

Assim ele forjou uma imagem que o levou ao Senado em 2018, no auge do sentimento antipolítica que tomava conta do Brasil.

Mas o discurso da perfeição na política cansou e não cola mais. Styvenson percebeu isso com a derrota acachapante na eleição para o Governo do RN em 2022.

Ele decidiu mudar. Passou a ser mais institucional e a conversar com os políticos. Isso, em si, é um ponto positivo. Um senador tem que fazer política.

Por outro lado, Styvenson entrou numa estratégia de comunicação intelectualmente desonesta em que ataca a governadora Fátima Bezerra (PT) e os prefeitos do interior de forma constrangedora em nome da moralidade.

Isso tem rendido votos, diga-se de passagem. Ele lidera com folga as pesquisas para o Senado e se fosse disputar o Governo seria o grande favorito em 2026.

Mas render popularidade não significa que é bom para sociedade e qualifica o debate público.

Styvenson foi desmascarado pelo Blog O Potiguar, do cientista político Daniel Menezes. Esta semana o Blog do Barreto também deu sua parcela de contribuição ao contar o que ele tem feito em Mossoró.

O senador alardeia e faz marketing alegando que envia emendas para construir hospitais. Trata-se de um discurso capcioso.

O que existe é o envio de emendas de custeio que servem para o pagamento de profissionais de saúde, compra de insumos e equipamentos. É para garantir atendimentos gratuitos em hospitais filantrópicos.

O extrato das emendas mostra isso claramente. Se fosse verba para construção de hospitais seriam emendas para investimentos que teriam que passar por uma sériede trâmites burocráticos.

Nada disso é explicado por Styvenson. A Liga Contra o Câncer chegou a desmentir o senador ao confirmar que eram recursos para custeio.

Cai o mito do Styvenson antipolítica que não mente para o povo.

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Allyson está construindo candidatura ao Governo por uma terceira via. Só Wilma, em 2002, conseguiu vencer com essa estratégia no RN

O prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (UB) lidera todas as pesquisas confiáveis para o Governo do Estado desde o final do ano passado. A margem de liderança é considerável, o que lhe dá condições para construir-se como uma terceira via.

E é assim que Allyson está pavimentando o caminho para a Governadoria, em Natal.

A oposição à governadora Fátima Bezerra (PT) é liderada pelo senador Rogério Marinho (PL). Ele controla a maior parte da bancada oposicionista na Assembleia Legislativa e dita os rumos da mídia bolsonarista no Estado.

Allyson não se alinha a liderança de Rogério, inclusive os dois estão politicamente rompidos há um ano.

O prefeito também é adversário de Fátima de quem não poupa ataques e usa como bode expiatório quando se vê acuado em alguma crise.

Allyson trabalha com aliança com a senadora Zenaide Maia (PSD), uma aliada de longa data do PT, e ouve conselhos do histórico antipetista José Agripino Maia, presidente estadual do União Brasil.

Wilma

A única vez que uma candidatura de terceira via foi vitoriosa para o Governo do RN desde a redemocratização foi a de Wilma de Faria (PSB) em 2002. Naquele ano ela deixou a Prefeitura de Natal num cenário em que a candidatura de oposição era a do então senador Fernando Bezerra (PTB – atual PRD) e o da situação era do governador Fernando Freire (PPB – atual PP), que assumiu o cargo após a renúncia de Garibaldi Alves Filho (PMDB) para disputar o Senado.

Wilma começou a disputa em terceiro lugar e foi crescendo a ponto de ir para o segundo turno na liderança. Na segunda etapa venceu Fernando Freire com folga (61,05% x 38,95%).

Foi a única vez desde a redemocratização que uma governadora foi eleita pela terceira via no RN.

 

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Alegação de “cronograma” para justificar interdição de pontes da duplicação abala credibilidade das obras de Allyson

O Portal Mossoró Hoje informou que ocorrerá uma nova interdição da ponte 2 a Avenida Presidente Dutra. A suspensão do tráfego naquela área começa no próximo domingo, 23, e vai até o dia 20 de abril.

Segundo a reportagem, a paralisação “está dentro do cronograma”. Engraçado nisso tudo é que o prefeito Allyson Bezerra (UB) fez a maior folia no dia 24 de janeiro ao inaugurar a primeira ponte.

Pouco mais de um mês depois foi necessário interditar o trecho para fazer reparos, que estavam “dentro do cronograma”.

Não faz duas semanas que as duas pontes estavam interditadas para serviços que estavam “dentro do cronograma”.

Agora uma nova interdição em uma delas sob a justificativa de que “estava dentro do cronograma”.

Engraçado que ninguém divulgou a previsão destas interdições antes da obra.

A credibilidade das obras da gestão de Allyson Bezerra está indo pelo ralo.

 

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Allyson é a Virginia Fonseca da política potiguar

Confesso que até ano passado não fazia a menor ideia de quem é Virgínia Fonseca. Agora sei que ela é uma influenciadora digital, profissão que ainda não entendi muito bem o que significa, e tem um programa no SBT.

A mulher ganha a vida expondo a vida privada em trocentos stories no Instagram que não dizem nada com coisa alguma.

Mas a vida de ostentação é recheada de polêmicas como envolvimento com bets, jogo do tigrinho e outros moídos.

Mas nas redes dela nada disso aparece. O seu espaço é só para mostrar a vida de bilionária, as filhas lindas e o marido herdeiro do cantor Leonardo, além de alguns asseclas que lhe cercam.

Nada de polêmica nem de satisfação ao público de mais de 50 milhões de seguidores.

Essa é a estratégia do prefeito Allyson Bezerra (UB), a Virgínia Fonseca dos políticos potiguares. Se os professores entram em greve vamos gravar vídeo dizendo que Mossoró vai virar o Vale do Silício do RN. Se o povo reclama de obras malfeitas, vamos requentar o fim das operações da Azul Linhas Aéreas e jogar a culpa na governadora Fátima Bezerra (PT).

Allyson é um político dos estranhos tempos atuais em que fingir que está tudo bem sem dar satisfações ao povo funciona muito mais do que ter uma postura institucional. Virgínia é uma celebridade dos tempos atuais que não dá satisfação ao público mesmo quando se descobre que ela lucrou milhões quando seus seguidores perdiam nas apostas das bets.

O prefeito de Mossoró e a influenciadora são bem parecidos. A diferença é que ela não mexe com dinheiro público.

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Com maquiagem da gestão borrada, Allyson requenta saída da Azul para desviar foco de críticas para Fátima

Já faz uma semana que a Azul Linhas Aéreas suspendeu os voos no Aeroporto Dix-sept Rosado, em Mossoró. Já foi esclarecido que a decisão foi motivada por questões operacionais da empresa e que se trata de uma situação temporária. Além dessa mesma decisão ter sido tomada em outros estados.

Mas o prefeito Allyson Bezerra (UB), uma ilha cercada por crises, decidiu requentar a história para desviar o foco. Ele gravou um vídeo nas redes sociais cobrando a governadora Fátima Bezerra (UB) pela suspensão dos voos.

Allyson é esperto. Sabe que a governadora goza de baixa popularidade e é um bom espantalho para que não se fale das falhas na duplicação das pontes da Avenida Presidente Dutra, a principal de Mossoró, poucos dias após a inauguração. Foi necessária uma interdição que tem gerado transtornos.

Há também o caso do novo Centro Comercial que teve o piso retirado para fazer obra de drenagem poucos meses após ter sido inaugurado.

Some-se a isso temos o início da greve dos professores da rede municipal de ensino por falta de diálogo para o reajuste do piso da categoria num contexto em que a governadora contribuiu para uma vitória dos docentes da rede estadual no Supremo Tribunal Federal (STF). Sem contar as denúncias de que as fardas dos estudantes do município não foram entregues.

Ainda temos as revelações de casos de mau uso do orçamento da saúde como a contratação de médicos terceirizados por R$ 19 mil enquanto os concursados recebem R$ 2.100 e a terceirização dos exames do PAM do Bom Jardim mesmo contanto com 15 bioquímicos.

Tem muita coisa pegando mal na gestão de Allyson e como ele não gosta de prestar esclarecimentos, o jeito é desviar o foco.

A maquiagem da gestão está borrada!