A reta final de uma campanha eleitoral reúne uma série de fatores que transformam essa semana em mais do que decisiva. Aliás, dizer que é uma semana decisiva é até óbvio.
Essa semana começou movimentando o psicológico de alguns candidatos e seus apoios.
Estes últimos, é importante frisar, estão ouriçados com a possibilidade de derrota que se avizinha para alguns e o sentimento de paquera ou “vira-casaca” com os possíveis vencedores.
Uma campanha em especial está deixando todo mundo tenso, sobressaltado: Rogério Marinho.
Da capital do Estado vêm notícias de correligionários que estão temerosos ante uma derrota confirmada a cada pesquisa divulgada.
Prefeitos preocupados com o desgaste desta derrocada, candidatos a deputado lamentando o “peso” que se carrega com a marca Rogério Marinho e Bolsonaro.
Os 30% que seguem Bolsonaro, parte deles conhecidos como “bolsonarista raiz”, por defendem incondicionalmente o presidente, votam em Rogério por lealdade canina.
Mas ter o peso nas costas e não ter a capacidade de transferência do voto tem deixado alguns aliados, sobretudo os que são candidatos, preocupados e sinalizando abandonar o barco.
O que resta? Resta aguardar as cenas dos próximos capítulos e acompanhar o desempenho das pesquisas para ver o que alguns prefeitos e deputados do chamado “Farinho” irão fazer. Vão colocar na sua conta a marca da derrota ou deixar fluir? Vão aderir e ficar pertinho de Fátima e Lula de vez?
Aguardemos os próximos dias… Mas que tem, tem!