Com Allyson, Mossoró é apenas 47ª do RN no Ranking de Eficiência dos Municípios. Educação está em 105º e saúde em 153º

Allyson vai mal no ranking de eficiência da Folha (Foto; redes sociais/Allyson Bezerra)

A Folha de S. Paulo divulgou na segunda-feira o Ranking de Eficiência dos Municípios (REM) numa pareceria com Instituto Datafolha que apontou dados constrangedores para a gestão do prefeito Allyson Bezerra (UB).

Com Allyson a frente da Prefeitura de Mossoró, a gestão é apenas a 47ª cidade do Rio Grande do Norte no ranking e a 1.343º do país.

Os números são ainda mais pavorosos na saúde e educação. A gestão de Allyson é a 105º na educação entre as cidades potiguares e a 2.896 no país. Na saúde, o quadro é ainda pior: a 153º no RN e 4.363º em nível nacional.

Na educação foi avaliada a educação de crianças 0 a cinco anos e na saúde a atenção básica, temas de responsabilidade dos municípios.

A gestão de Allyson é considerada pouco eficiente nos gastos com saúde e registra alguma eficiência na educação apesar da colocação constrangedora.

A única área onde a gestão se sai razoavelmente bem é no saneamento, onde divide o desempenho com os serviços da Companhia de Águas e Esgotos de Rio Grande do Norte (Caern). Neste caso, foram avaliados coleta de lixo, cobertura de esgoto e atendimento de água.

Ainda assim, Mossoró é a 1.260º cidade do Brasil e a 12ª do RN neste item, embora o gasto seja considerado eficiente.

A melhor cidade potiguar no ranking é Santa Cruz, que é a 16ª no país.

O estudo mostrou que quanto maior o peso do setor de serviços no Produto Interno Bruto (PIB), maior o grau de eficiência.

Mas Mossoró contraria a lógica sendo a 47ª cidade potiguar no ranking mesmo tendo o segundo maior PIB do Estado e um setor de serviços diversificado em nível de Rio Grande do Norte.

Para elaborar o ranking a Folha de S. Paulo analisou dados de das receitas e a quantidade de serviços ofertados nas áreas de saúde, educação e saneamento. Quanto mais serviços são ofertados mais eficiente é a cidade.

O ranking inclui um levantamento do histórico de administrações e realizações de outras gestões, como o total de escolas e postos de saúde construídos ao longo de décadas. No entanto, a aplicação da receitas e despesas é relativa ao ano de 2022.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto