No marketing convencional quando uma empresa entra numa disputa pelo mercado ela busca um posicionamento de mercado. Uma marca de cerveja tenta se estabelecer por ser a mais suave, outra por ser a mais forte no teor alcoólico.
No marketing político não é diferente. Como as cervejas, os candidatos buscam inebriar os consumidores, no caso os eleitores. E como está o mercado (no bom sentido) do voto em Mossoró? Como estão posicionados os candidatos?
Vamos começar pela ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP). Favorita nas pesquisas, ela está se posicionando como aquela que é considerada a maior prefeita da história de Mossoró. Aposta na memória seletiva de uma faixa significativa do eleitorado que exclui a passagem dela pelo Governo do Estado e aposta na boa prefeita.
O prefeito Francisco José Junior (PSD) é como uma marca em crise que precisa se reposicionar no mercado. Impopular, ele precisa encontrar fatos positivos para alavancar a imagem junto ao consumidor/eleitor. Um passo está sendo dado com um Mossoró Cidade Junina muito bem organizado em 2016 até o momento. Mas ele precisa de muito mais para retomar a competitividade.
A ex-deputada estadual Larissa Rosado (PSB) está perdendo mercado porque preferiu mergulhar. É como uma marca que em crise preferiu cortar custos com publicidade enquanto busca um reposicionamento. Se fosse uma marca estaria em vias de ser adquirida por uma concorrente que busca se fortalecer.
O empresário Tião Couto (PSDB) é como se fosse uma marca recém lançada. Não tem um posicionamento claro. Aposta, por enquanto, apenas no fato de ser novidade. No entanto, carece de mais investimento em divulgação e fortalecimento da imagem.
O vereador Genivan Vale (PDT) é outra marca que carece de um posicionamento mais claro. Não sabe se é de esquerda ou de direita, se vai ou não para disputa pelo voto dos mossoroenses.
O professor Josué Moreira (PSDC) é uma marca jovem, mas não chega a ser uma novidade. Sem grande penetração no mercado do voto ele rema contra a maré numa disputa em que não tem nada a parder.
No mercado (no bom sentido, repito) do voto os candidatos ainda não se posicionaram de maneira eficiente. Quem conseguir fazer isso primeiro terá uma grande vantagem.