Maior líder de Mossoró, ainda, a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) do alto de sua carreira política vitoriosamente invejável deveria a este momento de sua vida pública se dar ao luxo de assumir uma postura mais de estadista em defesa dos interesses da cidade que se

mpre foi seu refúgio eleitoral.
Tem falhado nisso, diga-se.
Ao se eleger prefeita pela quarta vez após ser senadora e governadora com votações expressivas em Mossoró, Rosalba chegou a um status político em nossa história que não lhe permite se acuar.
Mas a prefeita escolheu nos últimos dias por se apequenar politicamente. Primeiro por iniciar uma série de medidas de contenção de despesas torando o porrete nas costas dos mais invisíveis dentre os pequenos na estrutura administrativa: os estagiários.
São 600 jovens que precisam de uma ajuda de custo para bancar transporte e estudos. O pouco que sobra fica para os lanches nas cantinas da vida.
Ontem esses jovens com reforço de alguns sindicalistas e militantes de movimentos sociais foram a Câmara Municipal. Rosalba até que tentou esconder sua presença na posse da presidente da Câmara Municipal Izabel Montenegro (MDB) através de uma declaração da procuradora Karina Ferreira dizendo que a burgomestre estaria ainda em viagem.
Vaiada, Rosalba se deixou acuar na sala da presidência do legislativo. Ao se intimidar com apupos, a prefeita mais pereceu uma estagiária da política, uma iniciante em fase de aprendizagem.
A prefeita perdeu uma grande oportunidade de mostrar grandeza recebendo os jovens, explicando a decisão com transparência e, por fim, agindo como uma representante do povo que encara os problemas de frente.
Rosalba se apequenou, infelizmente.