No depoimento prestado hoje na 6ª Vara Criminal de Natal a delatora da operação Dama de Espadas, Rita das Mercês Reinaldo contou que o então presidente da Assembleia Legislativa Robinson Faria (PSD) mandou criar cargos fantasmas sem se importar com a previsão em lei. “O presidente queria que a gente implementasse pessoas na folha, se existia cargo ou não, não importava”, revela.
A delatou contou que existiam folhas 2 e 3 apenas para servidores que ganhavam sem receber para repassar aos deputados.
Ela disse que em 2006, Robinson Faria determinou que o então secretário administrativo da Assembleia Legislativa, Rodrigo Marinho, encontrasse uma forma de aumentar o caixa da presidência nomeando servidores fantasmas independentemente da existência ou não dos cargos. “Não existia teto”, frisa.
Com informações da Tribuna do Norte