O ex-prefeito do Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) demorou quase 48 horas para agradecer o apoio formalizado do PV ao seu nome definido em reunião há quase uma semana.
Faz sentido.
Ele sabe que o apoio formalizado naquela reunião é frágil por não ter o endosso dos quatro deputados estaduais do partido (Eudiane Macedo, Vivaldo Costa, George Soares e Hermano Morais).
Quem tem voto não participou.
Pior: foi instalada uma crise interna no partido que o ex-prefeito vai ter que arrumar habilidade para ajudar a contornar.
O sempre discreto e cortês Hermano Morais deslegitimou a decisão pela ausência dos deputados. George Soares praticamente anunciou que vota no deputado federal Rafael Motta (PSB), Vivaldo Costa se calou e Eudiane tem inclinações de voto no pessebista.
O partido decidiu uma coisa e os deputados querem outra. Esse impasse tem um nome: crise.