No perfil do Instagram o deputado estadual Michael Diniz (SD), empossado há dez dias, deixa bem claro quem é o que pensa ao se identificar como católico, monarquista e de direita.
Diniz ganhou holofotes esta semana ao defender que LGBTs façam tratamento psiquiátricos e por considerar desrespeito que uma mulher trans pose para fotos com o manto de Nossa Senhora.
Na visita de presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Rio Grande do Norte no último dia 17, Diniz fez questão de posar ao lado do presidente a quem classificou como “maior governador do RN” e foi ao local usando bandeira do Brasil Império.
Quem conhece a extrema direita sabe que o uso de bandeiras da monarquia é o equivalente ao uso da bandeira dos confederados nos EUA da alt-right.
Em uma entrevista antes de tomar posse ele defendeu que o Brasil precisava de uma constituição mais “enxuta” e que bastava substituí-la pelo Código Canônico, um conjunto de leis da Igreja Católica. “Por mim pode tirar essa constituição pode tirar essa constituição e colocar os códigos canônicos que já estão prontos e ia servir muito mais que essa constituição gigantesca”, disse.
Ao abordar o tema das vacinas ele chegou a alegar dizer que a redução dos casos se deve a imunidade de rebanho e que as pessoas desenvolveram sintomas da covid por sentirem medo da doença. “Eu não acredito que a doença seja tão agressiva como é. Existe uma coisa chamada tanalofobia, se não me engano essa é a palavra, basicamente se você está fazendo algo, se contrair algo você vai morrer, vai passar mal e etc etc automaticamente você já vai ter sintomas reais e pode chegar até a falecer por isso”
Em tempo: talafobia é o medo de morrer. Não há indícios de que ela desenvolva sintomas que levem as pessoas a morrerem de uma determinada doença que temem.