Os deputados federais bolsonaristas do Rio Grande do Norte ajudaram a impedir a votação em regime de urgência do Projeto de Lei (PL) nº 1771/2015 que tipifica o crime de pedofilia no Brasil.
Benes Leocádio (União Brasil), Carla Dickson (União Brasil), General Girão (União Brasil) e João Maia (PL) votaram contra a inversão da pauta para votar a proposta.
Só Natália Bonavides (PT) e Walter Alves (MDB) votaram a favor de votar o projeto em regime de urgência,
Já Beto Rosado (PP) e Rafael Motta (PSB) não participaram da votação.
A urgência foi rejeitada por 224 x 135 em um contexto em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi acusado de agir como um pedófilo após dizer em entrevistas que teria “pintado um clima” com meninas venezuelanas de 14 anos. Ele insinuou que elas estariam se prostituindo quando na verdade as meninas estavam integrando um projeto social.