O Diretor da Escola da Assembleia, João Maria de Lima, acusado mais cedo de assedio sexual contra uma servidora do órgão, publicou agora a noite uma nota pública sobre as denúncias.
No texto, que é assinado por João e pelo advogado Paulo Augusto Pinheiro, ele se defende do que chama de “inverdades e injúrias construídas a partir de narrativas falaciosas e que não refletem a verdade”.
João afirma ser “um homem de fé” e o principal interessado que a apuração dos fatos seja feita.
De acordo com as informações previamente publicadas pela Assembleia Legislativa do RN (ALRN) João foi prontamente demitido do cargo, algo que ele desmente em sua nota, afirmando ter pedido exoneração do cargo.
Confira a nota na íntegra
NOTA DO PROFESSOR JOÃO MARIA DE LIMA
E com perplexidade que recebi as acusações imputadas à minha pessoa, veiculadas em blogs na data de hoje. Sou acometido de inverdades e injúrias construídas a partir de narrativas falaciosas e que não refletem a verdade.
A tentativa de fazer ilações atenta contra a conduta de uma pessoa de
bem. Minha vida é pautada na dedicação à minha familia e à educação,
carreira que abracei desde cedo e que consegui desbravar e empreender em todos os projetos a que me propus a fazer.
Sou um homem de fé, acredito na justiça de Deus, dos homens e na
consciência tranquila de quem sempre pauta sua vida no fazer o bem e levar à educação como doação.
Sou o maior interessado na apuração rigorosa dos fatos, e, portanto, já
solicitei exoneração do cargo público que exerço em respeito ao compromisso público que sempre mantive.
Farei a minha defesa alicerçado sempre na verdade, e toda manifestação oficial será oportunamente esclarecida dentro dos autos e perante as autoridades, tendo em vista, que ainda não me foi franqueado o inteiro teor das acusações, já solicitadas por meio da minha defesa técnica.
Natal/RN, 17 de julho de 2023
João Maria de Lima
Professor
Paulo Augusto Pinheiro
OAB/RN 9790