
A disputa pela presidência da Federação das Câmaras Municipais do Rio Grande do Norte (FECAM/RN) se tornou um imbróglio judicial que deve movimentar o noticiário político do Estado nos próximos meses.
Mas por que a FECAM se tornou objeto de ferrenha disputa pelos presidentes das Câmaras de Mossoró e Natal?
A palavra-chave, ou melhor, o número-chave é 2022.
A entidade se tornou estratégica para os planos de quem almeja voos maiores na carreira política.
O presidente da Câmara Municipal de Mossoró Lawrence Amorim (SD) sonha ser deputado federal, cargo para o qual bateu na trave em 2018, se tornando primeiro suplente da coligação Solidaridade/PSL/DC/PV/PSC. Trampolim parecido foi usado pelo hoje ministro Rogério Marinho (sem partido) em 2006 quando se elegeu deputado federal.
Já no caso de Paulinho Freire (PSDB) a situação é mais ampla. O presidente da Câmara Municipal de Natal integra um projeto político de grupo liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB).
Não é só a simples presidência da FECAM que está em jogo, mas a ocupação de espaços institucionais com vistas a 2020.