Dois exemplos do RN para a eleição presidencial

Lula e Bolsonaro disputam o segundo turno (Foto: reprodução)

A eleição para presidente da República está completamente indefinida com a melhora da avalição de governo de Jair Bolsonaro (PL).

Ele terminou o primeiro turno muito próximo do ex-presidente Lula (PT).

É um quadro que lembra as eleições de 2006 no Rio Grande do Norte quando a então governadora Wilma de Faria (PSB) foi reeleita.

No primeiro turno ela enfrentou um adversário que tinha deixado o cargo bem avaliado quatro anos antes, no caso Garibaldi Alves Filho (MDB). A situação provocou uma hiperpolarização com o segundo turno sendo antecipado no primeiro.

Wilma teve 49,58% dos votos válidos e Garibaldi 48,60%. Um quadro ainda mais apertado do que o da disputa presidencial quando Lula teve 48,43% contra 43,20%. No segundo ela ficou com 52,38% contra 47,62%. Em termos numéricos os dois tiveram praticamente a mesma votação entre o primeiro e o segundo turno: Wilma ganhou apenas 60.085 votos e Garibaldi míseros 169 votos.

As pesquisas mostram que essa história pode se repetir.

Por outro lado, quem conhece a história política recente do Rio Grande do Norte, vai lembrar da eleição de 2012 em Mossoró quando a favorita Larissa Rosado liderou a campanha de ponta a ponta e acabou perdendo para Cláudia Regina na reta final do pleito por uma margem de 5.295 votos.

Foi um pleito marcado por uma série de abusos das máquinas públicas estadual e municipal em favor de Cláudia Regina que resultaram em 11 cassações confirmadas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O presidente Jair Bolsonaro tem usado e abusado da máquina pública nestas eleições.

E aí, qual história você acha que vai se repetir? Na primeira daria Lula, na segunda Bolsonaro.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto