Duas atitudes para Lawrence apagar a má impressão com a esquerda causada pelo voto em Bolsonaro

Lawrence sofre com resistência da esquerda, mas tem meios para corrigir (Foto: Edilberto Barros)

Há um movimento de resistência no campo progressista ao nome do presidente da Câmara Municipal Lawrence Amorim (PSDB) por ele ter votado em Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais de 2022.

Pouco importa se a declaração de voto foi típica de um político do “centrão” justificada em envio de emendas e sem entrar na famigerada pauta de costumes do bolsonarismo. Sequer as artimanhas liberais do ex-ministro Paulo Guedes foram mencionadas.

Assim, o moderado Lawrence virou “bolsonarista”.

Sim, votar em um golpista fascistóide como Bolsonaro é sempre um erro grave. Mas nem todo eleitor do primeiro presidente a não conseguir se reeleger é fascista.

Escrito isto, sugiro publicamente duas atitudes a Lawrence: 1) reconhecer publicamente o erro de votar em Bolsonaro (Mossoró é de maioria lulista, lembre-se); 2) seguir a recomendação do Ministério Público Federal e propor a revogação a moção de aplauso da Câmara Municipal de Mossoró ao golpe de 1964.

São duas atitudes que ajudam a minimizar a má impressão e ajuda a atrair um eleitorado que Lawrence precisa para se impulsionar na dificílima missão de enfrentar Allyson Bezerra (União).

Quem é antipetista é Allyson. Ele se aliou a José Agripino (União) – que sempre combateu o PT,  mantém desde sempre um comportamento hostil em relação a governadora Fátima Bezerra (PT).

 

 

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto