Durante a trágica gestão de Francisco José Junior, a dupla Genivan Vale e Tomaz Neto esteve na linha de frente da oposição. Fiscalizaram como poucos na história da Câmara Municipal.
Mereciam ter os mandatos renovados, mas foram muito mal na articulação política.
Confiaram no voto de opinião e não cuidaram de organizar o partido para o pleito seguinte. Tudo isso num cenário em que coligações ainda eram permitidas.
Genivan foi até bem votado contabilizando 1.993 sufrágios se tornando o suplente “campeão” de votos, mas isso não vale de nada quando se faz más escolhas no sistema proporcional. Aline Couto (na época no PHS) com 916 votos se elegeu vereadora por estar justamente numa legenda compatível com seu potencial eleitoral.
Já Genivan e Tomaz foram jogados numa coligação extremamente competitiva (cinco vereadores mais Sandra Rosado e Chico da Prefeitura) e ficaram de fora.
A maioria esmagadora dos vereadores se acomodou e não organizou seus respectivos partidos. Boa parte, mesmo dentro do governo, deu de ombros para os suplentes que se reorganizam em outras agremiações.
Os governistas escolheram ficar nas mãos do bruxo Ravengar. Genivan e Tomaz conhecem bem a história.