Fora da pauta, em um momento de crise e à contragosto do que foi recomendado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Contra tudo e todos um grupo de vereadores liderados por Sandra Rosado (PSDB) segura a bandeira do retorno da verba de gabinete.
Não que não seja algo necessário para o funcionamento dos mandatos. Quem conhece o mínimo sobre a atividade parlamentar sabe que ter verba de gabinete é fundamental para o bom exercício legislativo. O problema é o conjunto de abusos do passado que levou o TCE a suspender os serviços.
Agora, ao arrepio do Regimento Interno, um grupo de vereadores luta para implantar o serviço sem ao menos ter revertido a decisão do TCE.
A presidente da Câmara Municipal Izabel Montenegro (MDB) resiste. Ela é contra com alguma razão. Uma delas é que não tem orçamento para isso em 2019.
O estrago nos cofres público é grande. A proposta inicial é de uma verba de gabinete com teto de R$ 9 mil, mas no acordo que adiou a votação para amanhã a ideia é um benefício de R$ 4.410 por parlamentar levando a um estrago anual de R$ 2,2 milhões ao erário municipal.
Hoje um vereador receber um subsídio de R$ 12 mil. Não faz muitos dias que os vereadores passaram a contar com 13º salário e terço de férias.
Já pensou se os vereadores fossem capazes de enfrentar tudo e todos para defender os interesses do povo? Já pensou se eles peitassem o TCE para tomar uma decisão em favor da coletividade?
É bem provável que a verba de gabinete seja aprovada. Improvável será que as respostas as perguntas do parágrafo anterior sejam positivas.
Com informações dos blogs Carlos Santos, Diário Político e Saulo Vale.