Vamos fazer um exercício de imaginação. Pense nessa crise da segurança pública no Rio Grande do Norte com o contexto de Jair Bolsonaro (PL) presidente e Styvenson Valentim (PODE) governador.
Um é o líder do bolsonarismo. O outro é um ídolo da extrema-direita potiguar.
Aí facções criminosas insatisfeitas com o tratamento nos presídios decidem tocar terror em mais de 40 cidades do Rio Grande do Norte.
Como estaria o debate público? Estariam falando em incompetência? Não. Estariam exaltando a “macheza” dos seus capitães que não negociam com bandidos nem se intimidam com o crime.
Como o presidente é Lula (PT) e a governadora é Fátima Bezerra (PT), o assunto se limita a incompetência para uns e para os mais lunáticos resultando da aliança dos governos com os criminosos.
O direcionamento do debate público depende de quem está no poder.