Seguindo o bom desempenho mostrado no período pós-pandemia, o Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Norte deve aumentar 1,6% neste ano, estima o Santander. Se confirmada a expectativa, o Estado terá crescimento abaixo do previsto para o PIB brasileiro, de 2% em 2024, e da região Nordeste, 2,3%.
Em 2025, enquanto a economia brasileira deve se expandir em 1,8% e o Nordeste, 1,7%, a alta prevista para o PIB potiguar se mantém no patamar de 1,6%. Os números estão em estudo especial que apresenta estimativas do banco por estados e regiões para o horizonte de 2022 a 2025. Os últimos dados oficiais do IBGE para as economias estaduais foram publicados em 2021.
Nas projeções da instituição para o Rio Grande do Norte, o PIB dos serviços vai avançar 2% neste ano e no próximo. Segundo as informações mais recentes do IBGE, os serviços são o segmento mais importante na economia potiguar, com peso de 77,4% na economia local.
“Os serviços indicam tendência consistente de expansão, apesar de alguma desaceleração recente. As previsões de 2022 a 2025 mostram sempre uma trajetória de crescimento do estado neste setor”, afirma Gabriel Couto, economista responsável pelo levantamento ao lado dos economistas Henrique Danyi e Rodolfo Pavan.
Para a indústria, que representa 18,4% da economia potiguar, a expectativa do Santander é de uma estagnação com 0% de crescimento em 2024 e 2025 – em 2023, a projeção é de queda de 3%. Neste ano, de acordo com as projeções da instituição, a indústria nordestina deve avançar 2,3%, e a brasileira, 1,4%.
Por fim, para a agropecuária, o banco espera uma oscilação positiva de 0,5% em 2024 e 2025. No Nordeste, o PIB agro deve subir 2,4% este ano, contrastando com a queda de 1% esperada para o setor no Brasil. O agro responde por 6,5% do PIB nordestino, e por 4,2% da economia potiguar.
Nota do Blog: a redução da alíquota básica do ICMS de 20 para 18% não entregou a promessa de alavancar o crescimento econômico.