A assessoria de comunicação da Prefeitura de Mossoró anunciou que será realizada amanhã, às 9h, no Auditório do Previ, uma coletiva em que a gestão municipal vai se manifestar sobre as dívidas que o Governo do Estado tem com o município e a queda do FPM.
A dívida do Governo com a Prefeitura é um problema antigo, que se acumula de outras gestões e não é exclusividade de Mossoró. Tanto que as negociações ocorrem em nível de Femurn.
Oscilações do FPM são comuns também, inclusive as prefeituras do Rio Grande do Norte farão um protesto “Mobiliza Já: Sem FPM, não dá”.
O problema é que Allyson assistiu em silêncio o então presidente Jair Bolsonaro (PL) ferir de morte o ICMS dos combustíveis, afetando a arrecadação dos municípios que têm direito a 25% deste tributo, que agora ele cobra do Governo do Estado. Ele também não reclamou, por exemplo, quando em março do ano passado, o FPM, teve uma queda de 14,24%.
O silêncio era conveniente para Allyson.
Agora ele teme a queda da qualidade dos serviços públicos e já em campanha a reeleição tem como alvo preferencial o PT do presidente Lula, da governadora Fátima Bezerra e da deputada estadual Isolda Dantas, possível adversária no ano que vem. Quer jogar no partido qualquer falha da própria gestão.
Allyson prepara uma pirotecnia para marcar posição e deixar a imagem de que o que der certo foi mérito dele e o que der errado é culpa do PT.
Nem parece que as obras do Mossoró Realiza são financiadas com recursos da Caixa Econômica Federal aprovados no Governo, pasme, do PT!