A JMT Service, empresa contratante dos servidores e servidoras tercerizados que atuam em diversos hospitais regionais do Estado, dentre eles o Tarcísio Maia, Rafael Fernandes e o Hospital da Mulher, e que estão em greve desde o dia 14 de julho, se pronunciou por meio de nota e jogou a responsabilidade pelos atrasos salariais para o Governo do Estado.
De acordo com a empresa são quatro meses de atraso do pagamento do Governo do RN, dos valores firmados em contrato junto à JMT. A prestadora de serviço afirma que com as faturas em aberto é impossível a quitação dos salários atrasados.
Segundo Adjakson Carvalho, que é representante do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Particular de Mossoró (Sintrahpam) os setores que a JMT ocupa nos hospitais regionais do estado são: maqueiros, Higienização, nutrição, cozinha, lavanderia e manutenção. Ele destaca que a paralisação é de 70% dos servidores e servidoras, respeitando o que determina a justiça, que obriga a manutenção de 30% dos trabalhadores em greves de setores considerados essenciais.
A paralisação tem como principal motivação o não pagamento dos salários referentes ao mês de junho, além da falta de calendário de quitação para férias atrasadas.
Confira a nota da JMT na íntegra
A JMT Service, após tomar conhecimento da situação em que estão alguns colaboradores terceirizados, que atuam no Hospital Regional Deoclécio Marques, bem como outros hospitais do Estado, esclarece que:
Já são quatro meses de atraso do pagamento do Governo do RN, dos valores firmados em contrato junto à JMT.
Com essas faturas em aberto, a empresa fica impossibilitada de repassar os salários aos colaboradores. Em contato com a Secretaria de Saúde do Governo do RN, foi informado que até esta sexta-feira (21), uma das faturas que está em aberto será paga.
Esperamos pelo cumprimento da parte que cabe ao ente estadual, que contratou nossos serviços, para que possamos quitar os salários dos funcionários.
