Nem só de reforma trabalhista e reforma da previdência vive a propaganda negativa contra o ex-ministro Rogério Marinho (PL). Ele tem o nome envolvido em vários escândalos de corrupção e não se tratam de fatos recentes como orçamento secreto e o tratoraço.
Recentemente um deles voltou à tona. É o caso em que Marinho é réu numa ação em que é acusado de montar um esquema de servidores fantasmas quando presidiu a Câmara Municipal de Natal.
O caso foi classificado como “conluio criminoso” esta semana pela ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Laurita Vaz, relatora do pedido de habeas corpus para retirar Marinho do processo.
O caso pendura num cipó de brocha o discurso da oposição bolsonarista no Rio Grande do Norte que tem como mote principal contra a governadora Fátima Bezerra (PT) a compra malsucedida dos respiradores cujo calote foi denunciado pelo próprio governo e o Ministério Público de Contas descartou corrupção da gestão estadual.
O moralismo é uma péssima estratégia para o bolsonarismo abordar aqui no Rio Grande do Norte. O telhado de vidro do seu principal expoente sempre será um bom argumento para o governismo no debate público.
Será que vem aí o “e o Marinho?”.