Estados Unidos e a união com os Soviéticos na Segunda Guerra Mundial: 2022 no Brasil não será Esquerda contra Direita

Por Tales Augusto*

Aprendamos com a História e a máxima que “o inimigo do meu inimigo, é meu amigo”. Logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, Estados Unidos e União Soviética tinham a maior parte do mundo sob suas influências, blocos econômicos, políticos e até militares, era a época da Guerra Fria.

Contudo, muitos esquecem que os antagonismos ideológicos foram deixados de lado por algo maior durante o maior conflito que a humanidade vivenciou, a luta contra a barbárie e tudo de pior que tivemos na História da Humanidade representado, o Fascismo e no pior deles, o Fascismo Alemão denominado Nazismo uniram o que pensávamos ser impossível unir.

Parece que nós brasileiros não sabemos ou queremos aprender com a História, tanto que temos componentes e características do fascismo em solo tupiniquim e em 2022 mais uma vez eclodindo a cadela do fascismo, esta que sempre está no cio e que o ovo da serpente parece já ter parido desde 2018 muito do lixo da História que deveria ter ficado apenas nos livros didáticos, para não se repetirem.

O politicamente incorreto, o racismo, os preconceitos diversos a minorias como os grupos LGBTQI+, a violência contra a mulher e a tríade mais que batida do “Deus, Pátria e Família”. Ah, este trio esteve presente nos Fascismos Italiano, Alemão (Nazismo), Português (Salazarismo) e Espanhol (Franquismo). Não a toa que o inglês Samuel Johnson disse que “o patriotismo é o último refúgio do canalha”. O mais irônico que esta versão de políticos patriotas com características fascistas tupiniquins, até continência para a bandeira dos Estados Unidos já fez, estranho, estranho demais.

Estamos em 2021, caminhando para o pleito de 2022, pleito este que será um dos mais pesados da História do Brasil. Redes sociais, robôs, fake news, violências diversas e o principal ingrediente, a adoção não envergonhada de defender a Barbárie descaradamente. Tentam colocar todos os candidatos num mesmo balaio. Porém, além de ser uma ação inglória, mentirosa, débil, sem fundamentação.

Estamos rumo as eleições de 2022 onde um candidato defende o negacionismo, violência, armamentismo, racismo, homofobia e tudo que o lixo da História faz questão que lembremos para não esquecer e repetir. Do outro lado a defesa da vida, das diferenças, dos direitos humanos coletivos e individuais, defesa da vacina, ciência, defesa do emprego, do SUS, dentre tantas outras pautas.

Se na Segunda Guerra Mundial, os antagonismos estadunidense e soviético se uniram contra o Fascismo, em 2022 as esquerdas e direitas busquem se unir contra o nosso fascismo tupiniquim que dia a dia cresce e necessita ser parado, temos a chance de o parar pelas urnas, pelo voto e que jamais deixemos que volte ao poder. Vigilância continua, necessária e não duvidem, tentarão não sair do poder mesmo perdendo, repito, a cadela do Fascismo sempre está no cio.

*É Historiador, autor do livro HISTÓRIA DO RN PARA INICIANTES e mestrando em Ciências Sociais e Humanas na UERN.

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