“Belém é um grande favelão em que os caras não conseguem nem ter rua direito. Então, qual o sentido de ter tarifa zero aos finais de semana em Belém se não tem nem lugar para ir, não tem rua? É literalmente uma favela a céu aberta (sic)”, disse o vereador Matheus Faustino (UB) para justificar a posição contrária a proposta de gratuidade do transporte público em Natal.
Para Faustino, o pobre por ser pobre não precisa de tarifa zero porque não tem onde ir aos finais de semana numa comparação preconceituosa com a capital do Pará.
Esse mesmo lamentável parlamentar até bem pouco tempo estava promovendo uma campanha de ódio contra Juliana Soares, vítima de uma tentativa de feminicídio com 61 socos que chocou o país.
O comportamento dele não é por acaso e reflete o pensamento imundo do Movimento Brasil Livre (MBL), organização política fascistóide que ele integra.
O MBL tem como principal líder o deputado federal Kim Kataguiri (UB), que já admitiu que seria razoável ter um partido nazista no Brasil. Outro nome de proa desse covil de mentes perversas é Arthur do Val, que perdeu o mandato de deputado estadual em São Paulo por dizer que refugiadas ucranianas eram fáceis por serem pobre, num ato de estímulo ao turismo sexual no Leste Europeu. Isso lhe rendeu a alcunha de “Tarado de Kiev”.
O mesmo cretino, cujo apelido é “Mamãe Falei”, disse que as mães de membros do crime organizado eram as culpadas pela existência de bandidos por terem falhado na criação.
Tem mais.
O xará de Faustino, Mateus Batista (UB), de Joinville, é outro emebeélico a dizer atrocidades. Ele propôs restringir a migração de nordestinos para Santa Catarina.
O MBL como facção política representa o que há de mais imundo no pensamento brasileiro. É o tipo de gente que já perseguiu o padre Júlio Lancelotti, já explorou o pânico moral nas artes, tenta criminalizar movimentos sociais, invadiu hospitais na pandemia entre outras atrocidades.
Essa é a turma de Matheus Faustino!
