Em 2014 Henrique Alves, então todo poderoso presidente da Câmara dos Deputados, montou o maior palanque já visto no Rio Grande do Norte unindo gregos e troianos nos municípios.
Henrique se deu ao luxo de empurrar para o palanque adversários aqueles que julgava mais fracos: PT e Robinson Faria.
O então vice-governador se aliou ao PT atraindo para si o apoio decisivo do ex-presidente Lula contra um Henrique com um exército de mais de 130 prefeitos e em boa parte das cidades tendo o apoio da oposição.
Henrique se tornou o único candidato ao Governo do RN a ser mais votado no primeiro turno e levar virada no segundo.
Deu Robinson governador e Fátima Bezerra (PT) senadora.
Quatro anos depois foi Robinson Faria quem aliou um palanque robusto e um punhado de prefeitos. Amargou um humilhante terceiro lugar.
Agora a oposição aposta no combo palanque robusto e exército de prefeitos e a governadora Fátima Bezerra acredita que atraindo para si potenciais adversários facilitará a vitória.
As duas táticas utilizadas juntas fracassaram em 2014 e 2018. O tempo dirá se separadas vão funcionar.