Fátima entra em campo para negociar com professores. Dirigente do Sinte classifica nova proposta como “avanço aquém do esperado”

Fátima sentou na mesa de negociação sem apresentar avanços (Foto: Lenilton Lima)

A governadora Fátima Bezerra (PT) entrou em campo para tentar acabar com a greve dos professores da rede estadual de ensino que cobram a aplicação de 14,95% do piso nacional da categoria.

A governadora sugeriu a aplicação dos 14,95% para quem recebe abaixo dos R$ 4.420,55 com efeito retroativo a janeiro de 2023. Para os demais, implantação de 7,21% em maio, 3,61% em novembro e 3,49% em dezembro, totalizando 14,95%. O pagamento do retroativo seria em oito parcelas com início em maio de 2024. A paridade entre ativos, aposentados e pensionistas será mantida.

Em relação a última proposta apresentada em 11 de março a mudança é que em a segunda parcela do reajuste de 7,21% ser paga dezembro se divide em duas com uma de 3,61% em novembro e o restante no mês seguinte.

Para o coordenador regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (SINTERN) a proposta é considerada um avanço, porém aquém do esperado. “O Governo apenas pegou uma parte da última parcela de dezembro e trouxe para novembro. Isso do ponto de vista financeiro melhora porque diminui o valor do retroativo. É um pequeno acréscimo, pouco significante, mas que não piora. Não é transformar duas em três é pegar a última que estava na mesa e puxar para mais próximo, em novembro. Continua bem aquém do que é possível a categoria aceitar”, declarou.

Outro ponto discutido na reunião foram os projetos de leis do Porte das Escolas e do Tempo Integral, a publicação da comissão destinada a organização do novo concurso público para a rede estadual de educação e o plano de carreira dos profissionais de Educação.

Este ponto, para Rômulo, foi considerado “um bom avanço”. No entanto, a categoria deve rejeitar a proposta de reajuste do piso e manter a greve.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto