A mídia bolsonarista espalhou a tese de que o PT iria trair o vice-governador Walter Alves (MDB), impedindo-o de disputar a reeleição quando a governadora Fátima Bezerra (PT) deixar o mandato para disputar o Senado no começo de abril do ano que vem.
Versão estridente, diga-se.
Os fatos trucidaram a histeria bolsonarista potiguar.
Walter concluiu que seria melhor assumir o mandato e buscar fortalecer o MDB sem precisar disputar a reeleição. Traduzindo: atrair o presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira (PSDB) e fazer dele deputado federal ao mesmo tempo em que buscará compor alianças e retomar espaços legislativos.
O ainda vice-governador avisou que não tentará a reeleição quando entrar no lugar de Fátima e sinalizou que vai apoiar o secretário de fazenda Cadu Xavier (PT).
Após o sinal de Walter, o PT discutiu internamente e se definiu por Cadu em seguida o secretário se reuniu com o vice-governador e afinou o discurso.
Só depois disso ele caiu em campo para tornar seu nome mais conhecido.
São fatos que derrubam a tese bolsonarista de traição petista.
