Com as medidas eleitoreiras do extinto governo de Jair Bolsonaro (PL) os municípios potiguares perderam cerca de R$ 250 milhões em receitas com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Apesar do prejuízo, o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN), Babá Pereira (Republicanos) fez a egípcia e não reagiu.
Aceitou de boa.
Era uma situação que cabia luta política como a entidade fez em outros momentos quando o antagonista era o Governo do Estado.
Aparelhada pelo bolsonarismo, via o senador eleito Rogério Marinho (PL), a entidade preferiu baixar a guarda.
Agora, com o alvorecer do Governo Lula, a Femurn se levanta contra o Censo, que objetivamente detectou que a população dos municípios potiguares é menor que o estimado. Isso vai gerar perda de receitas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) na ordem de R$ 100 milhões para 27 cidades potiguares.
Agora a Femurn ameaça ir a justiça para manter as receitas mesmo as cidades não tendo mais direito a elas pela população menor que o estimado.
A Femurn foi tchutchuca com Bolsonaro e agora é um tigrão com o Censo.