
Num dia ele pegou ar por causa de outdoor em Natal em que o presidente Jair Bolsonaro é chamado de genocida. Em outro (25 de abril) ele foi Upanema inaugurar um outro enaltecendo o chefe do executivo nacional.
Os dois casos atentaram contra a imagem do deputado General Girão (PSL). Pipocaram críticas nas redes sociais apontando-o como um parlamentar improdutivo.
Após isso e o desgaste por liderar mais uma manifestação golpista (em 1º de maio), o deputado bolsonarista decidiu agir à moda da velha política que ele tanto condena. Passou a adotar uma agenda mais presente nos assuntos do Rio Grande do Norte visitando lideranças e anunciado emendas, como qualquer político normal faz em um ambiente democrático.
Vamos a algumas ações:
Em 3 de maio Girão esteve em Natal onde anunciou uma emenda de R$ 200 mil para a cultura natelense prometendo trazer o ator Mário Frias, secretário de cultura, para uma agenda em Natal. “Nosso mandato tem o compromisso de apoiar a cultura do Rio Grande do Norte, em especial, a da capital e, por isso, decidimos destinar esses recursos que visam contribuir com o belo trabalho que vem sendo feito pela Banda Sinfônica do Município”, frisou.
No dia 14 ele acompanhou a entrega de unidades habitacionais visitou as obras de reestruturação da malha Ferroviária de Natal e região Metropolitana.
No dia 19 ele estevem em Ceará-Mirim acompanhando a adesão do Município ao Programa Titula Brasil, voltado para a regularização fundiária. Antes, no dia 17, ele se encontrou com o prefeito de Natal Álvaro Dias (PSDB) e com a vereadora Nina Souza (PDT) para tratar da drenagem e pavimentação dos bairros de San Vale e Parque das Colinas. Nesta mesma data ele acompanhou o ministro Rogério Marinho na assinatura da ordem de serviço para instalação de 462 cisternas e 275 poços no Rio Grande do Norte.
Após a chacota na imprensa potiguar Girão parece ter entendido que é melhor ser um político normal.
Nota do Blog: como certamente não vai gostar do texto o deputado terá mais uma chance de mostrar que virou um político normal: enviar um direito de resposta sem precisar recorrer a uma notificação extrajudicial em tom de ameaça.