Numa mesma semana a governadora Fátima Bezerra (PT) recomendou os prefeitos das cidades litorâneas a fecharem as praias nos finais de semana e regulamentou a abertura dos templos religiosos a realizarem orações individuais dentro das regras de distanciamento social.
São medidas contraditórias que servem muito mais para aumentar o desgaste da governadora e acirrar o debate entre os defensores do isolamento social e os que defendem a abertura do comércio.
Ou segue a linha de endurecer ou segue a arriscada flexibilização das regras de isolamento social.
No Brasil tudo virou objeto de debate político, inclusiva as medidas de combate ao covid-19.
O tempo exige sacrifícios, medidas duras e a governadora é a principal liderança neste momento para nós potiguares. Se ela insistir nessas medidas contraditórias não terá força para resistir as cobranças pela abertura do comércio.
Este é um momento em que o Rio Grande do Norte está mais próximo de um bloqueio total do que de uma flexibilização do isolamento social, mas os índices mostram que os potiguares largaram a quarentena. O último estudo apresentado mostrou que nossa média gira em torno de 40% de pessoas em casa, bem abaixo dos 60% necessários.
Quanto mais a governadora amolece, mais longe ficamos de nos livrar desses tempos difíceis.