Nos últimos meses o grupo da ex-deputada federal cometeu uma série de equívocos políticos por ter focado na indicação do vice da chapa encabeçada pela ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP).
O grupo não criou alternativas como deixar a porta aberta para um entendimento com o Tião Couto (PSDB) ou mesmo manter em evidência o nome da ex-deputada estadual Larissa Rosado (PSB).
Ao não fazer nem uma coisa nem outra, o grupo que possui o segundo maior capital político de Mossoró se desvalorizou no mercado de ações do voto.
Enquanto Carlos Augusto Rosado, líder do rosalbismo, ganha tempo para não fechar o acordo e atingir a meta de receber o sandrismo nas condições que quiser (sem compor a chapa majoritária), o grupo esboça alguma reação falando ainda que discretamente na possibilidade de Larissa ser pela quinta vez candidata, a quarta em situação de sacrifício.
Acumulando derrotas, o grupo de Sandra não tem direito de errar. Precisa dar um passo para trás para dar dois para a frente, mas deve ter o cuidado para não se apequenar tornando-se um apêndice do rosalbismo e terminar morto politicamente.
