Tomba Farias (PSDB), Benes Leocádio (UB), Brenno Queiroga (SD), Haroldo Azevedo (Patri), Carla Dickson (UB), Ezequiel Ferreira (PSDB), Rogério Marinho (PL), Fábio Dantas (SD), General Girão (PL), Álvaro Dias (PSDB) e outros que não me recordo no momento em que escrevo este texto foram lançados ao Governo do Estado em algum momento e incensados como nomes fortíssimos para enfrentar a governadora Fátima Bezerra (PT).
Exceto Álvaro Dias, por ser prefeito de Natal com avalição (ainda) positiva, nenhum dos citados chegou a 15 pontos percentuais de intenção de votos, que seria (arredondando) metade dos 31% de eleitores que consideram a gestão de Fátima ruim ou péssima segundo o levantamento do Ipespe. Bem longe dos 44% que desaprovam a gestão na pesquisa Seta mais recente.
Os nomes lançados até aqui são totalmente ignorados pelo eleitor. Ninguém empolga porque aposta no antipetismo raso e adota um discurso bolsonarista que só agrada a bolha de adoradores de um presidente rejeitado na faixa de 60% dos potiguares segundo todas as pesquisas.
Há um descolamento entre a oposição e o eleitor médio.
Bom para Fátima que tem como trunfo Lula e a comparação com os dois últimos governos (Rosalba Ciarlini e Robinson Faria) que tiveram desaprovações superiores a 70%.
Pode-se dizer que o eleitor não está preocupado com a eleição agora, mas o problema está mesmo é na qualidade da oferta de nomes da oposição.