
Abertas as urnas nas eleições do ano passado saltou um favorito ao Governo do Estado em 2018: Carlos Eduardo Alves (PDT). Com 63,42% dos votos válidos ele venceu com folga no primeiro turno num pleito em que não permitiu ter adversários.
Nas idas e vindas da política natalense, o prefeito foi beneficiado pela catastrófica gestão de Micarla de Souza antes e depois da passagem dela pelo cargo. Foi ele quem antecedeu e sucedeu a ex-política que não deixou saudades na capital do Estado.
Ao ser reeleito com a maior margem já vista na capital do Rio Grande do Norte, Carlos Eduardo chegou lá graças a fama de “grande gestor” construída as custas do péssimo desempenho de Micarla.
Ela foi um cabo eleitoral e tanto. Parou nisso!
Embora tenha passado a imagem positiva nos últimos quatro anos, Carlos Eduardo tão logo passou o pleito passou atrasar salários. A situação provocou vários protestos dos servidores e sindicatos.
Some-se a isso a crise no sistema prisional cujos reflexos caem nas costas dele por ter sido o secretário de justiça e cidadania responsável pela construção da Penitenciária de Alcaçuz palco na barbárie exibida em rede nacional.
Se Carlos sonha ser governador, ele já foi disputou o cargo em 2010 (fato que sinaliza interesse no posto), vai precisar ter muito cuidado porque a imagem de “grande gestor” está definitivamente abalada pelos fatos.