O senador Jean Paul Prates (PT) voltou a ocupar posição de destaque na condição de cotado para ser presidente da Petrobras. Primeiro apareceu na capa da revista Isto É como integrante do time econômico do presidente eleito Lula da Silva (PT).
Agora teve um perfil traçado no UOL.
Na primeira reportagem, a Isto É Dinheiro destaca que Jean tem como trunfo o conhecimento na área de energias renováveis.
Confira o trecho:
Outro nome estudado com cautela e discrição é quem assumiria a Petrobras. O senador Jean Paul Prates (PT-RN) é cotado para o cargo, mas tudo ainda é incipiente. O argumento é que o senador possui o perfil para guiar a petroleira num sentido mais sustentável, com avanço da produção de gás natural como um combustível de transição para o hidrogênio. Advogado e economista, Prates tem quase 30 anos de experiência no setor de petróleo e gás. Pela relação com o Senado, o potencial novo presidente da estatal poderia negociar também soluções legislativas para a questão dos combustíveis. O problema, no entanto, é que se o PT deslocar muitos senados para o governo, ele pode enfraquecer a própria base na Casa.
Como senador, o petista defende a construção de referências regionais na composição dos preços. Segundo o projeto, a ANP calcularia os preços de referência, produzindo os valores oficiais. Há também o projeto para criação da “conta de estabilização de preços”, texto de autoria do senador e que foi aprovado, mas acabou barrado pelo atual ministro da Economia, Paulo Guedes. Tema sensível em qualquer governo, o comando da Petrobras é especialmente delicado numa gestão lulista. Talvez por isso as repostas sobre a condução sejam hoje o maior ponto cego do mercado, e por isso mesmo pode ser um dos últimos anúncios do time econômico do novo governo.
No UOL a matéria tem como título Quem é “Jean Paul Prates, cotado para comandar a Petrobras”.
O texto traça um perfil do senador citado pelos petistas nos bastidores como possível presidente da Petrobras.
Diz um dos trechos da repostagens:
Prates defende uma mudança na composição dos preços da Petrobras e o fortalecimento da empresa em investimento público. “O Brasil correu atrás da autossuficiência e de alguma capacidade significativa de refino justamente para diminuir, não eliminar de todo, a exposição à volatilidade do preço internacional no mercado brasileiro”, disse Prates ao UOL em outubro.
A matéria lembra que Jean é um carioca que entrou na política potiguar em 2001 quando integrou o governo de Garibaldi Alves Filho e que fixou residência no Rio Grande do Norte em 2005 quando passou a ser integrante do governo de Wilma de Faria.
Jean estará com o presidente eleito Lula na comitiva que vai a COP-27, a Conferência da ONU sobre o clima, no Egito.
Leia as matérias:
https://www.istoedinheiro.com.br/todos-os-homens-do-novo-presidente/