Líder nas pesquisas para o Senado, líder político sem grupo, alvo de muitas rejeições dentro da esquerda e da classe política o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) está indefeso.
A performance nas pesquisas eleitorais não trouxe a Carlos Eduardo a motivação do voto de esquerda. A manutenção do apoio ao presidenciável Ciro Gomes (PDT) não trouxe para si a aguerrida militância cirista no Twitter.
O distanciamento da classe política ao longo da atual quadra histórica também é um complicador que se tornou agravado quando Carlos disse que os prefeitos estavam de bolsos cheios por causa do orçamento secreto.
Pegou mal.
Malvisto pela esquerda pelo apoio a Jair Bolsonaro no segundo turno em 2018 ele ficou indefeso quando foi chamado de “pilantra” pelo prefeito de Patu Rivelino Câmara.
Carlos não recebeu apoio nas redes sociais. O gesto de Rivelino seria facilmente condenado por outros políticos e alvos de repercussão negativa na mídia. Não aconteceu nenhuma coisa nem outra.
Carlos Eduardo Alves está indefeso e exposto. Um líder em pesquisa majoritária deveria estar mais acolhido.